terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

ESCOLA E B 2,3 DR. FRANCISCO GONCALVES CARNEIRO





ANOREXIA E BULIMIA





ÁREA DE PROJECTO

GRUPO:

CRISTIANA Nº3
MARCIA Nº10
VANESSA CRISTINA Nº16
VANESSA MORAIS Nº17


BULIMIA NERVOSA

Sintomas:
Excesso de comida (transtorno alimentar), a pessoa fica extremamente depressivo e também se acha gorda (parecido com ANOREXIA), provoca o vómito pensando que vai emagrecer.
O que é a bulimia?
Na bulimia nervosa, as pessoas ingerem grandes quantidades de alimentos (episódios de comer compulsivo ou episódios bulícios) e, depois, utilizam métodos compensatórios, tais como vómitos auto-indução, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de engordar. Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia não há perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema. A doença ocorre mais frequentemente em mulheres jovens, embora possa ocorrer mais raramente em homens e mulheres com mais idade.É o transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome.




O que se sente a bulimia?
Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos.
Vómitos auto-indução, uso de laxantes e diuréticos para evitar ganham de peso.
Alimentação excessiva, sem aumento proporcional do peso corporal.
Depressão.
Obsessão por exercícios físicos.
Comer em segredo ou escondido dos outros.

Complicações médicas:
Dores musculares e câmaras.
Vómitos com sangue.
Desequilíbrio electrolítico.
Desidratação.
Cáries dentárias.
Face inchada e dolorida (inflamação nas glândulas salivares).
Inflamação na garganta (inflamação do tecido que reveste o esófago pelos efeitos do vómito).

Como se previne?
Uma diminuição na ênfase da aparência física, tanto no aspecto cultural como familiar, pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É importante fornecer informações a respeito dos riscos de regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", já que eles desempenham um papel fundamental no desencadeamento dos transtornos alimentares.

BULIMIA PSICOLÓGICA

A bulimia é um distúrbio psicológico e que provoca uma fome compulsiva, levando a pessoa a consumir grandes quantidades de alimento em um curto período de tempo.·O que chama a atenção em pessoas com esta doença é pelo fato de às vezes possuírem belos corpos, ou seja, não são pessoas magras, são pessoas de corpos "esculturais" e que para não ganharem peso provocam o vómito, toma laxantes e diuréticos ou fazem exercícios de forma abusiva.·A grande diferença de uma pessoa com anorexia e um bulício é que o anoréctico é obcecado em manter a sua forma actual – ficar magro, chegando em pontos de desnutrição, enquanto o bulício possui peso normal e faz dietas e/ou usam diuréticos com medo de engordar.·Os principais sintomas de uma pessoa com bulimia são:·
Ingestão exagerada de alimentos em um curto espaço de tempo;
Vómitos auto-indução;
Dietas rigorosas;
Distúrbio depressivos, ansiedade, comportamento obsessivo. A vida de um bulício gira em torno de um ciclo vicioso, pois ele faz uma dieta rigorosa e um pouco depois inicia a compulsão de comer. As causas são a ênfase para a predisposição genética, pressão familiar, valorização do corpo magro como ideal de beleza.·Existe tratamento?·Sim, o tratamento é feito por uma equipe especializada, composta por psicólogo, nutricionista e médico. De início não é fácil a diagnosticarão da doença porque os sintomas não são tão claros e não existem métodos eficazes para prevenir esta doença.



Quebrar tabusA anorexia nervosa e a bulimia vivem-se sobretudo no feminino, mas começa também a afectar muitos homens. Cerca de 90% dos doentes são mulheres e 10% homens, contabiliza a presidente da Associação dos Familiares e Amigos de Anorécticos e Bulícios (AFAAB). Adelaide Braga conhece bem os contornos destes desequilíbrios alimentares, já que os vivencial com a sua filha. Hoje, dedica-se a fazer passar a palavra e a ajudar pessoas na mesma situação “As famílias ficam completamente desorientadas e não sabem o que fazer, nós ajudamos”, explica.·A AFFAB existe desde 1998, tem cerca de 200 sócios e segundo a presidente “tem ajudado a quebrar tabus, já que antes não se falava nestas doenças”. Ainda assim reconhece “doentes há muitos, associados poucos”.Famílias também sofremOlhar para o espelho e sentir-se extremamente gordo, mesmo que se pese apenas 37 kg, como chegou a ser o caso de Marta Brás. É assim a rotina de muitas pessoas que sofrem de perturbações alimentares.“O mais difícil é reconhecer que somos doentes, sentimo-nos gordos apenas”, explica a jovem. E reconhece: “foi tão difícil para mim como para a minha família”. Adelaide Braga partilha da mesma opinião.“Os doentes não falam, tendem a fechar-se e é difícil olhar para eles e perceber o seu problema”, revela. No caso de Marta, os pais levaram cerca de seis meses a entender. “Achavam que se tratava de um problema de falta de apetite”.Padrões de beleza exigentesA presidente da AFAAB não consegue determinar as razões que levam a estas doenças. “A maioria dos doentes tem entre os 13 e os 20 anos, ainda assim, existem anorécticos e bulícios de todas as idades, de 40, 50 anos, mas também com menos de seis anos”, avança a responsável. No entanto, aponta os exigentes padrões de beleza como causa primordial. “A sociedade exige muito das mulheres e às vezes basta começar por uma dieta para iniciar um caminho perigoso”, alerta.



Generalidades

Existe uma tendência popular em achar que a bulimia é o contrário da anorexia. A rigor o contrário da anorexia seria o paciente achar que está muito magro e precisa engordar, vai ganhando peso, tornando-se obeso e continua a julgar-se magro e continua comendo. Isso seria o oposto da anorexia, mas tal quadro psiquiátrico não existe. Na bulimia o paciente não quer engordar, mas não consegue conter o impulso para comer por mais do que alguns dias. O paciente com bulimia tipicamente não é obeso porque usa recursos extremos para eliminar o excesso ingerido. Enquanto a comunidade psiquiátrica mundial não reconhecer o cinge como uma patologia à parte seremos obrigados a admitir que há 2 tipos de pacientes com bulimia: os que tentam eliminar o excesso ingerido por vómitos ou laxantes e os pacientes bulícios que não fazem isso e acabam engordando, esse segundo tipo pode vir a constituir num outro transtorno alimentar, o Cinge. Os pacientes com bulimia geralmente apresentam 2 a 3 episódios por semana, o que não significa que no resto do tempo esteja bem. Na verdade esses episódios só não são diários ou mesmo mais de uma vez ao dia porque o paciente está constantemente lutando contra eles. Esses pacientes pensam em comer o tempo todo. A média de fracassos na tentativa de conter o impulso é duas vezes por semana.

Como é o bulício?
Basicamente é um paciente com vergonha de seu problema, com sentimento de inferioridade e auto-estrada baixa. O paciente reconhece o absurdo de seu comportamento, mas por não conseguir controlá-lo sente-se inferiorizado, incapaz de conter a si mesmo, por isso vê a si como uma pessoa desprezível. Procura esconder dos outros seus problemas para não o desprezarem também. Quando existe um bom motivo como ganhar muito dinheiro o paciente pode até sujeitar-se a expor seu problema, como vimos no programa Bis Brotar primeira edição de 2002 na TV Globo. Os pacientes bulícios geralmente estão dentro do seu peso ou um pouco acima. Tentativas de dieta estão sempre sendo realizadas. Tentativas de adaptar os afazeres e compromissos rotineiros com os episódios de ingestão e auto-indução de vómito tornam seu estilo de vida bizarro, pois os episódios devem ser feitos às escondidas, mesmo das pessoas íntimas. Uma alternativa para a manutenção de seu problema escondido é a opção pelo isolamento e distanciamento social, que por sua vez gera outros problemas. Assim como a anorexia a Bulimia geralmente ocorre no adolescente, predominantemente nas mulheres. Os assuntos das conversas preferidos são relacionados a técnicas de emagrecimento. É interessante notar que a bulimia não constitui uma completa perda do controle. O paciente consegue planejar seus episódios, esperar para ficar sozinho e guardar alimentos, por exemplo. Essa incapacidade parcial é intrigante para os leigos. Muitas vezes os maridos das pacientes julgam que a paciente faz tudo porque quer e critica a esposa aumentando sua culpa. Essa atitude deve ser evitada, pois além de não ajudar, atrapalha diminuindo ainda mais a auto-estrada da paciente que sucumbe aos esforços por tratar-se. A bulimia muitas vezes sucede aos episódios de anorexia.

Tratamento
Os anti depressivos triciclos já foram testados e apresentaram respostas parciais, ou seja, os pacientes melhoram, mas não se recuperam completamente. Carbamazepina e lítio também foram testados com uma resposta ainda mais fraca. Os anti depressivos IMAO também apresentam uma melhora similar a dos triciclos, porém melhor tolerado pelos pacientes por terem menos efeitos colaterais. Mais recentemente os anti depressivos inibidores da receptação da serpentina vêem sendo estudados com boas respostas, mas não muito superiores às dos triciclos. Os estimulantes por inibirem o apetite também apresentaram bons resultados, mas há poucos estudos a respeito para se embaçar uma conduta terapêutica. Muitos pacientes só com psicoterapias apresentam remissão completa. Não há uma abordagem especialmente recomendada. Pode-se indicar a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental, terapias de grupo, grupos de autografada, psicoterapias individuais.

Problemas Clínicos
Os repetidos episódios de auto-indução do vómito geram problemas noutros sistemas do corpo. Ao se vomitar não se perde apenas o que se comeu, mas os sucos digestivos também. Isso pode acarretar desequilíbrio no balanço dos electrólitos no sangue, afretando o coração, por exemplo, que precisa de um nível adequando dessas substâncias para ter seu sistema de condução eléctrica funcionaste. As repetidas passagem do conteúdo gástrico (que é muito ácido) pelo esófago acabam por feri-lo podendo provocar sangramentos. Casos extremos de rompimento do estômago devido ao excesso ingerido com muita rapidez já foram descritos várias vezes. O intestino grosso pode sofrer consequências pelo uso repetido de laxantes como constipação crónica, hemorróidas, mal-estar abdominal ou dores.

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